Eis uma dúvida muito comum entre alunos – e até entre professores – de língua estrangeira: há grandes diferenças no conteúdo ministrado por professores nativos e não nativos? Algum desses seria mais ou menos preparado para passar o conteúdo aos alunos?
Em muitas escolas de línguas, o fato de possuir um nativo em seu quadro de funcionários é colocado como um diferencial. Mas até que ponto esse é um critério realmente consistente? Segundo Daniel Rodrigues, diretor da CCLi em Rio Preto, a definição de um bom professor não passa pelo critério de ele ser nativo da língua ou não: “Só para ilustrar, todos os brasileiros são nativos e fluentes em língua portuguesa, mas nem todos são professores de língua portuguesa”.
Daniel define que um bom professor é aquele que tem conhecimento das línguas (do idioma natural do aluno e do idioma estudado) e se dedica à profissão, desenvolvendo habilidade e competências para atingir os objetivos do aluno. E isso não passa pela questão de ser ou não ser nativo. Já o linguista David Graddol, ex-professor da UK Open University e atual diretor da The English Company vai além e afirma, em entrevista ao G1, que “os melhores professores de inglês não são britânicos nem americanos” (a entrevista de Graddol foi republicada no site da CCLi: http://restaurar-ccli.local/noticias-detalhe.php?cod=122). Para Graddol, o melhor professor é aquele que fala o mesmo idioma do aluno, pois consegue compreender melhor os significados do idioma do estudante. É claro que deve, também, ter bastante conhecimento no idioma estrangeiro que será estudado.
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