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Yes, I do!

 

The book is on the table. Não há expressão que caracterize melhor o ensino de inglês nas escolas ao longo das últimas décadas. Um ensino cosmético, excessivamente baseado em regras gramaticais e poucos resultados, que levou gerações inteiras de crianças e jovens a buscar uma formação complementar em cursos livres – muitas vezes, também ineficientes. Mas isso vem mudando rapidamente.
 
O domínio do inglês como segunda língua – e, se possível, de pelo menos mais um terceiro idioma – já é mais do que um pré-requisito para a inserção no mercado de trabalho. Na verdade, a língua inglesa é um instrumento de navegação na cultura contemporânea globalizada. É hora de falar, escrever e pensar em inglês, com fluência e segurança, e é bom investigar se a escola de seu filho está cuidando disso. Pois aí vai a má notícia: é quase certo que não está. “Infelizmente, apenas uma minoria das escolas acredita que o inglês é uma matéria como qualquer outra. Capricham na matemática, na química, mas não assumem a segunda língua como uma responsabilidade própria”, acredita o consultor Paulo Sérgio Rezende, que há mais de uma década implanta projetos de aprimoramento do ensino de idiomas em diversas escolas paulistas.
 
“Em algumas boas instituições, há uma tendência de melhoria, mas em geral isso é ainda muito incipiente”, acrescenta Lizika Goldcheleger, gerente acadêmica da Cultura Inglesa, que desenvolveu um programa de parceria que hoje chega a 40 escolas paulistas.
 

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